HORIZONTES, novos. Um texto da Equipe Alethea.

Existem reflexões que nos apontam NOVOS HORIZONTES.

Como psicólogas, sensíveis às dores e delícias da natureza humana, nós da Equipe Alethea nos questionamos incansavelmente sobre como colaborar para que cada paciente encontre espaço de alívio para suas angústias, amplie seu olhar para seus novos horizontes (próprios), trilhando o caminho de SER ÚNICO.

Sabemos que é tarefa de uma vida conquistar, construir, desenvolver esse espaço, onde cada um pode se tornar  um pouco mais livre das histórias que moldaram comportamentos e formas que talvez hoje já não façam mais sentido e, por não terem mais sentido, passam a causar tanta dor.

É brigar para continuar a ser aquilo que não se é.

É brigar para corresponder às exigências sobre aquilo que já não se quer, nem se quer mais ser.

É brigar consigo mesmo!

Sabemos que a Psicologia se depara constantemente com essas “brigas”, que acontecem em um campo de batalha delicado: o interior de cada indivíduo.

E, quanto tempo nos dedicamos a batalhar, enquanto novos horizontes nos aguardam com promessas de uma respiração mais profunda e ampla, com possibilidades infinitas de nos reinventar… Quanto tempo desgastamos a estrada por insistir nas mesmas antigas e conhecidas pegadas, andando em círculos, intermináveis círculos.

Mas, como seguir em frente quando tudo parece não mudar? Quando tudo parece seguir tão pesado? Quando a vida ao redor nos encobre e nos cobra continuarmos iguais? Será que mera mudança de atitude é o suficiente?

Seguimos a refletir… e mais, a perceber e buscar.

Estamos convictas de que o espaço e o encontro terapêutico colaboram na descoberta de saídas, dos círculos para espirais.

Dessa forma, colaboramos quando oferecemos uma escuta que acolhe, que é solidária, que alivia e que faz a ponte entre o paciente e sua história, sua dor e sofrimento com sua capacidade de sonhar.

Colaboramos quando nos tornamos testemunhas dessa escolha  e acompanhamos essa descoberta de que sim, existem outras possibilidades de escrever a própria história, de ocupar outros lugares e de sentir que tomar as rédeas da vida nas próprias mãos, é um ato de liberdade: “Me torno responsável por minhas dores e meus amores”.

Para dar um novo passo…

Para encontrar seu próprio, único e inigualável horizonte novo, um ponto de partida: começar a sentir verdadeiramente os seus pés!

Equipe: